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sábado, 7 de agosto de 2010

Tesla, o evento Tunguska - Marconi e a cidade secreta



Minado pela realização de Marconi, perturbado por problemas financeiros e rejeitado pelas autoridades científicas, Tesla encontra­va-se em situação desesperadora em meados da década. 

A tensão veio a se tornar tão grande por volta de 1906 que ele sofreu um colapso emo­cional. 

Num esforço final pelo reconhecimento de seu grande esquema, ele pode ter tentado fazer um teste com seu transmissor de alta energia para exibir seu potencial destrutivo. Isso teria sido em 1908.

O evento Tunguska ocorreu na manhã de 30 de junho de 1908. Uma explosão, calculada como equivalente a algo entre 10 e 15 megatons de TNT, esmagou 500.000 acres de floresta de pinheiros perto do rio Stony Tunguska, na Sibéria central. Rebanhos inteiros de renas foram destruídos. 

A explosão foi ouvida a um raio de 620 milhas. Quando enviada uma expedição para a área, em 1927, em busca de evidências de um presumível meteorito causador da explosão, nenhuma cratera de impacto foi encontrada. Quando perfurado o solo em busca de fragmentos de níquel, ferro ou pedra, os principais constituintes dos meteoritos, nada foi encontrado até uma profundidade de 118 pés.

Muitas foram as explicações para o evento Tunguska. A versão aceita oficialmente é a de que um fragmento do Cometa de Encke, composto principalmente de poeira e gelo, penetrou na atmosfera a 62.000 m/h, aquecendo-se e explodindo sobre a superfície da Terra, criando uma bola de fogo e uma onda de choque, mas nenhuma cratera. As versões alternativas do desastre vêem um miniburaco negro renega­do ou uma espaçonave alienígena que colide com a Terra, resultando em liberação de energia.

Segundo Oliver Nichelson, os fatos históricos apontam para a possibilidade de que o evento tenha sido causado por um teste de detonação da arma de energia de Tesla.

Em 1907 e 1908, Tesla escreveu a respeito dos efeitos destrutivos de seu transmissor de energia. Seu transmissor de Wardenclyffe era muito maior que o aparelho de Colorado Springs que destruíra o gerador da companhia de eletricidade. Seu novo transmissor seria capaz de efeitos de ordens de magnitude muito maiores que as do aparelho de Colorado.

Em 1915, ele disse que Já havia construído um transmissor que "quando inevitável... pode ser usado para destruir propriedade e vida".

Finalmente, uma carta de 1934 de Tesla a J.P. Morgan, descoberta pela biógrafa de Tesla, Margaret Cheney, parece apontar de forma conclusiva para o teste de arma de energia. Em uma tentativa de levantar fundos para seu sistema defensivo, escreveu:

A máquina voadora desmoralizou completamen­te o mundo, tanto que em algumas cidades, como Londres e Paris, as pessoas estão com um medo mortal de um bombardeio aéreo. 

Os no­vos meios que aperfeiçoei proporcionam abso­luta proteção contra essa e outras formas de ataque. Essas novas descobertas, realizadas ex­perimentalmente em escala limitada, criaram profunda impressão.

Mais uma vez, a evidência é circunstancial, mas para usar a lin­guagem da investigação criminal, Tesla tinha motivo e meios para causar o evento de Tunguska. Parece que ele também confessa que um teste desse tipo tenha sido realizado antes de 1915. Seu transmis­sor tinha capacidade para gerar níveis de energia e freqüências que liberariam a força destrutiva de dez megatons, ou mais, de TNT. E o gênio negligenciado estava desesperado.

A natureza do evento de Tugunska também não é inconsistente com o que aconteceria durante a súbita liberação de energia sem fios. Nenhum objeto ígneo foi descrito nos céus naquela época por astrônomos profissionais ou amadores, como seria o esperado, quando um objeto de 200 milhões de libras penetra na atmosfera. O brilho no céu da região, men­cionado por algumas testemunhas, pouco antes da explosão pode ter sido proveniente do solo, conforme pesquisadores geólogos descobriram na década de 1970. Pouco antes de um terremoto, a rocha submetida à ten­são sob o solo cria um efeito elétrico que faz com que o ar se ilumine.

Segundo Oliver Nichelson, se a explosão fosse causada por trans­missão de energia sem fio, a tensão geológica ou a própria corrente provocariam um brilho no ar. Finalmente, está ausente a cratera do impacto. Como não há um objeto material/para causar o impacto, a explosão causada por energia irradiada não deixaria uma cratera.

Pela natureza geralmente pacifista de Tesla, é difícil entender por que teria realizado um teste prejudicial tanto a animais como às pes­soas que os criavam, mesmo quando em apuros e desespero financei­ro. A resposta é que provavelmente não tencionasse prejudicar, mas sua meta era um golpe de publicidade e, literalmente, errou o alvo.


No final de 1908, o mundo inteiro acompanhava a ousada tenta­tiva de Peary de chegar ao Pólo Norte. 

Peary tomou posse do Pólo Norte na primavera de 1909, mas no inverno anterior havia retornado base de Ellesmere Island, a cerca de 700 milhas dali. Se o desejo de Tesla era a atenção da imprensa internacional, nada mais impressio­nante que a palavra de Peary ao mundo sobre uma explosão cataclís­mica no gelo em direção ao Pólo Norte. Se Tesla, como mestre criador que era, não fosse detido, poderia ter sido visto como um mestre da nova força misteriosa de destruição.

O teste, ao que parecia, não obtivera pleno sucesso, diz Nichelson. Deve ter sido difícil controlar a vasta quantidade de energia no trans­missor, orientando-a para o lugar exato desejado por Tesla.

Alerta, a Ilha de Ellesmere, no Canadá, e a região de Tunguska situam-se na mesma grande linha de círculo de Shoreham, Long Island. Ambas estão em um ângulo de compasso de pouco mais de dois graus ao longo da rota polar. A onda elétrica destrutiva passou por cima de seu alvo.
Os conhecedores da demonstração da arma de energia de Tesla devem ter desmaiado, ou porque ele errou o alvo e seria uma ameaça às regiões habitadas do planeta, ou porque ele trabalhava muito bem na devastação de uma grande área, simplesmente acionando um comutador a milhas de distância. Seja qual for o caso, Tesla nunca recebeu a noto­riedade visada com o seu transmissor de energia.

Em 1915, o laboratório de Wardenclyffe foi transferido por escri­tura para Waldorf-Astoria, Inc. em garantia de pagamento das despesas de hotel de Tesla. Em 1917, Wardenclyffe era dinamitada por ordem de seus novos proprietários para recuperar algum dinheiro da sucata.

A exótica teoria de Oliver Nichelson pode não passar de pura fan­tasia ou, talvez, Nikola Tesla tenha sacudido o mundo de tal maneira que o segredo foi mantido por mais de 80 anos.

Hoje, as Guerras nas Estrelas controlam toda a população deste planeta a partir da órbita da Terra. As invenções de raios da morte de Tesla podem ser utilizadas de várias maneiras: como morteiros de onda escalar, radar mundial, instrumentos de terremotos, manipulação de onda ce­rebral, armas de feixes de partículas, impulsos de trem de ondas, apare­lhos manuais de fase e uma infinita variedade de outros aparelhos. 

O lado bom dessa tecnologia é a energia livre e o uso dos escudos de Tesla, a formação de uma carapaça impenetrável de energia ao redor de uma cidade, comunidade ou instalação. As explosões de um morteiro de Tesla podem destruir as redes de comunicações de qualquer cidade importante com um solavanco, bem colocado, de muitos milhões de volts, e turbulências de ar podem ser extraídas do espaço. São inúmeras as aplicações militares de muitas invenções de Tesla, e assim a necessida­de de ocultar Tesla e suas invenções seria conveniente ao complexo industrial militar.

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Chicago Tribune, Domingo, 10 de agosto de 1986
O adversário de Edison foi o pai da `Guerra nas Estrelas'?

Por James Coates Chicago Tribune

COLORADO SPRINGS, Colo. — Gigantes pisaram este chão. Zebulon Pike, legendário explorador do Oeste desconhecido, deu seu nome ao majestoso pico revestido de branco logo à saída da cidade.




O Presidente Dwight Eisenhower esteve aqui para fundar o últi­mo centro de comando de guerra nuclear, a impressionante casamata North American Aerospace Defense Command [NORAD] no granito debaixo do pico Pike nas proximidades do pico da Montanha Cheyenne.

O mais impressionante é que o homem que inventou o rádio, e descobriu como o mundo transmite sua energia elétrica, executou grande parte de seu trabalho criativo neste lugar.

Mas, espere. Não nos ensinaram que o rádio foi inventado por um italiano chamado Marconi? E que o legendário Thomas Alva Edison inventou o sistema de energia elétrica industrial em seus laboratórios de New Jersey?

"Ensinaram-nos errado", disse Toby Grotz, presidente da Interna­tional Tesla Society, que tem aqui a sua sede, em honra ao pouco conhe­cido gênio extravagante chamado Nikola Tesla.

Dois anos antes de Edison ter demonstrado sua transmissão de rádio sem fios, Tesla, um imigrante iugoslavo naturalizado, realizou um feito idêntico, na Feira do Mundo, em Chicago, em 1893.

Em 21 de junho de 1943, no caso da Marconi Wireless Telegraph Co. versus Estados Unidos, a Corte Suprema decidiu que as patentes de rádio de Tesla eram anteriores às do gênio italiano.

Na verdade, Edison inventou a lâmpada incandescente. Mas ali­mentou-a, e a todos os seus projetos, com a ineficiente eletricidade de corrente direta [DC]. Foi Tesla que descobriu como usar a forma de fase mais poderosa de eletricidade de corrente alternada [AC] que é, virtualmente, o tipo universal de eletricidade empregada pela civilização moderna.

E agora há indicações de que Tesla também descobriu inúmeros aparelhos que o complexo industrial-militar dos Estados Unidos vem procurando desenvolver e construir para o controverso sistema de defe­sa antimíssil, Guerra nas Estrelas, para o Pentágono.

Grotz e outros especialistas especulam que intrigas recentes dão conta de que as imensas nuvens formadas em minutos sobre o antigo território soviético são indicações de que a União Soviética vem testan­do aparelhos para transmitir energia a grandes distâncias, os quais fo­ram desenvolvidos há quase um século por Tesla.

De particular interesse para os pesquisadores de Tesla, disse Grotz, é um evento amplamente descrito em 9 de abril de 1984, em que pelo menos quatro pilotos de linhas aéreas relataram terem avistado uma erupção perto do Japão, muito semelhante a uma nuvem de explosão nu­clear, que se espiralou a uma altura de 60.000 pés e com uma largura de 200 milhas, dentro de dois minutos exatamente, e envolveu sua aeronave.

Em julho passado, o Cox News Service relatou que os quatro aviões foram examinados pela força aérea norte-americana em Anchorage, Alasca, e verificou-se que não tinham radiação a despeito do fato de terem voado através da misteriosa nuvem em questão.

Grotz disse que essas nuvens poderiam se formar, caso alguém tentasse implementar os planos de Tesla para a energia irradiada por "ressonâncias criadas dentro da cavidade ionosférica da Terra", calculados em Colorado Springs durante os experimentos realizados em 1899 pelo gênio elétrico.

Todos os anos, cerca de 400 mem­bros da Tesla Society, com permissão do prestigiado International Instituto of Electric Engineering (IIEE), reúnem-se aqui, onde o mago da eletricidade reali­zou seus mais assustadores experimentos com raios-crepitação, para discutir as mais estranhas histórias nos anais da ciência americana.




É a história do gênio atormentado. É também a história de uma disputa pou­co conhecida, mas intensamente amarga, que corroeu Edison e o fabulosamente rico financista J.P. Morgan, de um lado, e do outro, Tesla e seu aliado, igualmente poderoso, George Westinghouse. E, final­mente, é uma história de um espião.

Nikola Tesla: sua pesquisa ajudou a União Soviética a construir a arma suprema?

Muitos, na Tesla Society v estão convencidos de que tolos burocratas dos EUA enviaram os segredos necessários para construir o projeto Guerras de Estrelas, descobertos por Tesla, para a Iugoslávia controla­da por comunistas, logo após a Segunda Guerra Mundial, dando assim aos soviéticos uma enorme vantagem inicial na pesquisa da arma de feixe de partículas, que é considerada essencial para construir qualquer proteção contra mísseis.

Em uma entrevista entre as sessões nesse simpósio sobre Tesla, em agosto, Grotz explicou que Tesla se retirou para Colorado Springs porque precisava tanto do clima seco como de tempestades com raios de poderosa fúria que se abatem com tanta freqüência sobre as en­costas do Pico Pikes e Cheyenne Mountain.

"O sonho de Tesla era fornecer quantidades ilimitadas de energia livre e igualmente disponível a todas as pessoas da Terra", disse Grotz.

"E estava convencido de poder fazer isso por meio da irradiação de energia elétrica a grandes distâncias exatamente como o rádio trans­mite pequenas quantidades de energia para longe", explicou Grotz. "Os mesmos feixes de energia, é claro, podiam ser direcionados à velocidade da luz para destruir aviões e mísseis inimigos assim como fornecer eletricidade", observou ele.

Essas investigações levam ao âmago da mais complicada questão que a ciência enfrenta hoje, a chamada Teoria do Campo Unificado que o próprio Albert Einstein confessou estar além de suas capacidades, reconheceu Grotz, um engenheiro da companhia Martin Marietta Aerospace.

"Tesla acreditava ser capaz de irradiar a energia produzindo vi­brações na atmosfera, as quais estavam perfeitamente em fase com as vibrações naturais existentes nos temporais", disse Grotz.

Dessa forma, qualquer pessoa com um receptor poderia simples­mente conectar-se a radiodifusoras e adquirir eletricidade exatamente como recebem a irradiação de rádio ou TV.

No alto de um morro, exatamente onde as pradarias varrem os sopés das Rochosas, Tesla construiu uma versão gigantesca do que se conhece como Bobina de Tesla, um aparelho que produz dramáticos arcos de eletricidade por meio de rápida alteração em sua resistência.

Quase todos os museus de história natural e laboratórios de física das faculdades no mundo exibem uma Bobina de Tesla capaz de fazer ficar em pé o cabelo de estudantes ,deliciados ou de formar dramáticas centelhas nas pontas dos dedos de quem permaneça firmemente sobre um tapete de borracha e coloque a outra mão no topo da bobina.

Na esquina das ruas Foote e Kowia, em Colorado Springs, Tesla construiu uma bobina de 122 pés de altura. Conectando-se a todo osistema elétrico da cidade, o gênio elétrico enviou milhões de volts de corrente para dentro da estrutura, e disparos de raios, criados pelo homem, saltaram até 135 pés no melancólico céu, misturando-se com os outros raios criados pela natureza.

A primeira vez que Tesla virou o comutador, a cidade inteira ficou sem energia, os testes criaram nuvens artificiais ao redor de sua instala­ção e queimaram lâmpadas a até 26 milhas de distância, segundo os
noticiários da época.

"Os disparos de raios artificiais de Colorado Springs, criados durante o único ano em que Tesla aqui viveu, de 1899 a 1900, nunca foram duplicados", disse Grotz.

Os experimentos estabeleceram que as tempestades com raios, ao se precipitarem sobre as Rochosas, para depois rumarem com estrondo pelas planícies no Kansas, estavam ressoando a uma freqüência de 7,68 ciclos por segundo.




"Esse fenômeno natural foi redescoberto na década de 1960 pelo pesquisador W.O. Schumann, enquanto trabalhava para a Marinha na descoberta de como transmitir ordens de guerra nuclear para submarinos submersos", disse Grotz.

Um artigo que circulou durante o simpósio sobre Tesla, chamado "Guerra nas Estrelas Agora! O Efeito Bohm-Aharanov, a Interferometria Escalar e a Armamentização Soviética", especula que misteriosas nu­vens, que aterrorizaram, pilotos de linhas aéreas, foram criadas quando se drenava energia de uma área, transmitindo-a para outra, usando os princípios de Tesla.

O autor do folheto, T.E. Beaden, um especialista aposentado de estratégia de guerra do Pentágono e engenheiro-consultor ativo do Depar­tamento de Defesa, disse que o resultado de tais transmissões de ener­gia é a "explosão fria" que poderia provocar enorme destruição.

Notando que`a nuvem cobria 150 milhas, Beaden escreveu: "Um único disparo dessa arma poderia congelar quase instantaneamente cada soldado da Otan naquela área, transformando-os em blocos de gelo".
Grotz reconheceu que grande parte da comunidade científica mun­dial atual duvida das reivindicações feitas por fãs de Tesla, como ele próprio e Beaden.

"Mas", acrescentou, "Tesla sempre foi rejeitado pelo sistema vigente.”
Depois que Tesla começou a construir dínamos, motores e outros aparelhos AC sob o patrocínio de Westinghouse, Edison e sua General Electric Company empreenderam uma campanha para desacreditar a AC, enfatizando seus riscos, segundo a biógrafa de Tesla, Margaret Cheney, em seu Tesla, Man Out of Time (Tesla, Um Homem Fora do Tempo).

Edison forçava cães e gatos a permanecerem sobre placas de aço energizadas com corrente AC e em seguida, virando o comutador, eletrocutava-os. A isso chamou o "processo Westinghouse", escreveu Cheney.

Por fim, Tesla perdeu para Edison e outros inimigos, mesmo com a prevalência de seu sistema de energia AC.

O visionário morreu em 1943, em um quarto de hotel em Nova
Iorque, compartilhado com inúmeros pombos por ele considerados seus amigos, disse a biógrafa.

Após a guerra, os parentes de Tesla, na Iugoslávia, encaminharam pedido a Washington para receber 17 baús de papéis e o equipamento de laboratório que ele havia deixado em depósito numa garagem de Nova Iorque.

Em 1952, esses itens foram enviados para Belgrado e se encon­tram no museu Tesla.

"Mas", disse Grotz, "quais são as chances, senhores, de que tudo possa ter sido antes copiado pela KGB?"

"Nos EUA, nem sequer lhe demos o crédito por inventar o rádio,
enquanto o bloco soviético está até construindo museus Tesla", disse o engenheiro.

"Por que eles o respeitam tanto?"

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O Misterioso Marconi


Marconi era filho de um rico italiano, proprietário de terras, e sua mãe era holandesa. 

Quando sua primeira transmissão, em 1891, não despertou o interesse das autoridades italianas, ele foi para a Inglaterra. 

A Marconi Wireless Telegraph Company foi fundada em Londres, em 1891, e Marconi ganhou milhões com suas invenções.

Atribui-se tanto a Marconi como a Tesla a invenção do rádio. A radiotransmissão histórica de Marconi utilizava um extintor de faíscas de Heinrich Hertz, uma antena de Popov e um coesor de Edouard Bramely no aparelho simples que viria a se tornar o rádio moderno.

Marconi recebeu o Prêmio Nobel de Física, em 1909, juntamente com Karl Ferdinand Braun, autor de importante modificação que aumen­tou consideravelmente a faixa dos primeiros transmissores de Marconi.

Como Tesla, Marconi foi um homem misterioso em seus últimos anos, e sabidamente realizava seus experimentos, inclusive experi­mentos antigravidade, a bordo de seu iate Electra. O iate de Marconi era um superlaboratório flutuante, de onde enviava sinais para o espa­ço e acendeu as luzes na Austrália, em 1930. Isso foi realizado com o auxílio de um físico italiano de nome Landini, enviando sinais de trem de ondas através da Terra, de modo muito parecido ao feito de Tesla em Colorado Springs.

Em junho de 1936, Marconi demonstrou ao ditador fascista, Benito Mussolini, um aparelho de artilharia de ondas para ser usado como arma defensiva. Em 1930, tais aparelhos popularizaram-se como os "raios da morte", como no filme de mesmo nome de Boris Karloff. Marconi demonstrou o raio numa movimentada rodovia no norte de Milão, numa tarde. 

Mussolini havia pedido à sua esposa Rachele para também estar presente na rodovia, precisamente às 15h30. O aparelho de Marconi provocou disfunção, durante meia-hora, em todos os sis­temas elétricos dos automóveis, inclusive no de Rachele, enquanto seu chofer e outros motoristas verificavam as bombas de óleo e os porta-velas. Às 15h35, todos os automóveis estavam em condições de dar partida novamente. Rachele Mussolini publicou posteriormente esse relato em sua autobiografia.

Mussolini ficou bastante satisfeito com a invenção de Marconi; entretanto, o que se dizia é que o Papa Pio XI, ao ter conhecimento da inven­ção dos raios paralisantes, tomou providências para que Mussolini interrompesse a pesquisa de Marconi. Segundo os seguidores de Marconi, este partiu, então, em seu iate, para a América do Sul, em 1937, depois de fingir a própria morte.

Uma Cidade Secreta Na América Do Sul

Dizem que vários cientistas europeus partiram com Marconi, en­tre eles, Landini. Em 1937, o enigmático físico italiano e alquimista Fulcanelli advertiu os europeus dos graves riscos das armas atômicas e em seguida desapareceu misteriosamente poucos anos mais tarde. Acre­dita-se que ele tenha se juntado ao grupo secreto de Marconi na Améri­ca do Sul.

O que se diz é que 98 cientistas partiram para a América do Sul, onde construíram uma cidade na cratera de um vulcão extinto nas sel­vas do sul da Venezuela. Em sua cidade secreta, financiada pela gran­de fortuna que haviam acumulado durante suas vidas, continuaram o trabalho de Marconi sobre energia solar, energia cósmica e antigravi­dade.

Trabalharam secretamente, e afastados das nações do mundo, fabricando motores de energia livre e, por fim, uma aeronave discóide com uma forma de antigravidade giroscópica. Dizia-se que a comu­nidade dedicava-se à paz universal e ao bem-estar de toda a humanidade. Convictos de que o resto do mundo estava sob o controle de compa­nhias de energia elétrica, banqueiros multinacionais e do complexo militar-industrial, eles pemaneceram isolados, trabalhando de forma subversiva em prol da paz mundial e de uma tecnologia limpa e ecoló­gica.


Temos informações provenientes de diversas fontes relativas a essa espantosa cidade de alta tecnologia. Na América do Sul, a história é um tema comum em certos grupos metafísicos. Diz o escritor francês Ro­bert Charroux, em sua obra The Mysteries of the Andes (1974, Avon Books): "... a Ciudad Subterranea de los Andes é discutida em particu­lar de Caracas a Santiago". Charroux continua a contar a história de Marconi e, sua cidade secreta, e ainda a história de um jornalista mexi­cano, de nome Mario Rojas Avendaro, que investigava a Ciudad Subterranea de los Andes (Cidade Subterrânea dos Andes) e concluiu que era uma história verdadeira. Avendaro foi contatado por um ho­mem chamado Nacisso Genovese, que havia sido aluno de Marconi e era professor de física em uma faculdade em Baja, México.

Genovese era de origem italiana e afirmava ter vivido por muitos anos na Ciudad Subterranea de los Andes. Em algum momento no final da década de 1950, ele escreveu uma obra obscura intitulada My Trip to Mars. Embora o livro nunca tenha sido publicado em inglês, apareceu em várias edições em espanhol, português e italiano.

Tecnologia de Tesla

Genovese afirmava que a cidade fora construída com grandes recursos financeiros, era subterrânea e tinha instalações de pesquisa melhores que quaisquer outras do gênero (na época, pelo menos). Por volta de 1946, a cidade que já utilizava um coletor poderoso de ener­gia cósmica, o componente essencial de toda matéria, segundo as teo­rias de Marconi, muitas das quais ele obteve de Tesla.

"Em 1952", segundo Genovese, "viajamos sobre todos os mares e continentes em uma aeronave cujo fornecimento de energia era con­tínuo e praticamente inexaurível. Ela atingia uma velocidade de meio milhão de milhas por hora e resistia a enormes pressões, perto do limite da resistência das ligas que a compunham. O problema era desacelerá­la no momento certo."

Segundo Genovese, a cidade localizava-se no sopé da cratera, porém em sua maior parte era subterrânea e totalmente auto-suficien­te. O vulcão extinto é coberto de abundante vegetação e situa-se a centenas de milhas de qualquer das estradas, e está a 13.000 pés nas montanhas da selva amazônica.

O autor francês, Charroux, expressou surpresa e descrença ao comentário de que a cidade se encontrava em uma montanha coberta pela selva a 13.000 pés de altura. No entanto, a encosta oriental da cordilhei­ra dos Andes tem muitas dessas montanhas, da Venezuela à Bolívia, numa extensão de milhares de milhas. Várias dessas cidades e monta­nhas poderiam existir nessa vasta região inexplorada e sempre coberta de nuvens.

Assim, uma cidade secreta numa cratera na selva seria a menor das suposições. Genovese afirmava que vôos da Lua a Marte foram feitos em seus "discos voadores". 

Ele dizia que uma vez conquistada a tecnologia, era relativamente simples fazer uma viagem à Lua (em pou­cas horas) ou a Marte (em vários dias). Genovese não menciona pirâ­mides ou o que fizeram em Marte. Talvez tenham criado uma base marciana em uma das antigas pirâmides sopradas pelas areias da re­gião de Cidônia.

Existem muitos relatos de óvnis na América do Sul, especialmen­te ao longo da borda das selvas montanhosas dos Andes orientais, da Bolívia à Venezuela. É possível que alguns desses óvnis sejam aerona­ves antigravidade da Ciudad Subterranea de los Andes?

À luz de fontes altamente confiáveis que alegam ter havido uma "Última Batalha", nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial, em que soldados alemães fugiram em um submarino para a Antártida e a América do Sul, é possível que os alemães tivessem supercidades de alta tecnologia também nas remotas selvas da América do Sul.

Várias histórias de militares, como a do Coronel Howard Bueclinei, autor de Secrets of Holy Lance e Hitler’s Ashes, sustentam que os ale­mães já tinham criado bases em Queen Maud Land, defronte à África do Sul.

Em seguida, os Barcos U alemães, em alguns relatos, que chegam a uma centena, levaram importantes cientistas, aviadores e políticos para a fortaleza final da Alemanha nazista. Dois desses barcos U rende­ram-se na Argentina três meses após a guerra. Em 1947, a Marinha americana invadiu a Antártida, principalmente Queen Maud Land, sob o comando de Admirai Byrd.

O que se diz é que os americanos foram derrotados e vários jatos de quatro porta-aviões foram abatidos por uma aeronave discóide. A marinha bateu em retirada e só retornou em 1957.

Segundo a obra Chronicle of Akakor, livro publicado pela pri­meira vez na Alemanha pelo jornalista Karl Brugger, um batalhão ale­mão refugiou-se em uma cidade subterrânea nas fronteiras do Brasil e do Peru. 

Brugger, um jornalista alemão que morou em Manaus, foi assassinado em Ipanema, um bairro do Rio de Janeiro, em 1981. Seu guia, Tatunca Nara, prosseguiu tornando-se guia de Jacques Costeau no alto Amazonas. 

Na realidade, fotografias de Tatunca Nara apare­cem num grande álbum colorido, chamado "A Viagem de Costeau pelo Amazonas". (Para mais informações sobre Tatunca Nara, Karl Brugger, Cidades Subterrâneas, veja Lost Cities & Ancient Mysteries of South América.)

Embora cidades secretas da América do Sul que fabricam discos voadores e combatem os atuais poderes do mundo de suas fortalezas ocultas na selva soem como algo bem do gênero James Bond, parecem fundamentar-se em fatos!

Com base no cenário acima, pode não ser totalmente fantástico sugerir, como fizeram alguns autores, que Tesla tenha sido capturado por um disco voador no final da década de 1930. No entanto, parece não ter sido um disco voador de outro planeta, mas uma aeronave de Marconi da cidade secreta na América do Sul.

No mais incrível cenário, que pode muito bem ser verdadeiro, Tesla foi induzido a fingir a própria morte, assim como Marconi e muitos outros cientistas, sendo levado por uma nave discóide especial à supercidade de alta tecnologia de Marconi. Longe do mundo externo, governos militares, companhias de petróleo, armas e fabricantes de aero­naves, Marconi e Tesla, ambos supostamente mortos, continuaram seus experimentos em uma atmosfera que favorecia a conquista científica.

Quem sabe o que podem ter alcançado? Eles estavam dez anos à frente dos alemães e vinte anos à frente dos americanos em sua tecnologia antigravidade. Podem ter desenvolvido a espaçonave discóide no início
da década de 1940, continuando a viajar em máquinas do tempo e a excursionar pelo hiperespaço? Talvez Marconi e Tesla tenham penetra­do no futuro e já tenham retornado ao passado!

Os experimentos de viagem no tempo, teletransporte, pirâmides de Marte, Armagedom e uma eventual Idade do Ouro na Terra, tudo isso pode ter algo a ver com Tesla, Marconi e suas invenções suprimi­das. Ainda que "especialistas em óvnis" e "primeiros agentes de inteli­gência" nos digam que os discos voadores são extraterrestres é estão sendo atualmente retroconstruídos por cientistas militares, Tesla, Marconi e seus amigos podem estar esperando por nós em sua base espacial nas pirâmides e no Rosto de Marte.

Nosso governo, Hollywood e a mídia nos treinaram para certas crenças e preconceitos de que a tecnologia surpreendente deve ser de extraterrestres que visitam nosso planeta. Para o cientista-filósofo, que procura o conhecimento, às vezes a verdade é mais estranha que a ficção.



Autor(es) : Nikola Tesla - David Hatcher Childress
Categoria(s) : História

Descrição: Em As Fantásticas Invenções de Nikola Tesla temos as mais surpreendentes invenções de um dos maiores cientistas de todos os tempos e verdadeiro gênio da eletricidade, descritas por ele mesmo. Neste livro, Tesla nos conta como planejava eletrificar o mundo com a energia livre e apresenta ao leitor os frutos de suas pesquisas de anos, tendo por base sua famosa conferência de Londres, a primeira a respeito do estudo de correntes alternadas de alta freqüência e potenciais elevados.

São assuntos de destaque: · O moderno programa Guerra nas Estrelas; · Os conceitos avançados de Tesla e Marconi para antigravidade, discos voadores e viagem no tempo; · As invenções de Tesla: máquinas de pensamento, geradores de ozônio e submarinos elétricos; · Como a eletricidade ilimitada poderia ser distribuída e utilizada em qualquer lugar da Terra; · Documentos à Suprema Corte acerca do desmantelamento de sua famosa Torre Wardenclyffe. 

Poucos sabem que Tesla trabalhou para Thomas Edison. Vendo o crescimento de Tesla, Edison fez de tudo para tentar desprestigiá-lo; chega a eletrocutar animais a fim de tentar provar que a Corrente Alternada (CA), criada por Tesla, era perigosa; mas este provou o contrário ao demonstrar a segurança da CA, iluminando a Feira Mundial de Nova Iorque de 1899. Tesla chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel de Física, juntamente com Edison, mas Tesla recusou-se a recebê-lo. Por isso e muito mais, temos um vasto material interessante e imprescindível não somente para os estudiosos desse campo, mas para todos os interessados e curiosos no assunto.

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